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quinta-feira, 3 de março de 2016

Coomigasp e japoneses querem fechar acordo para a exploração da “montoeira” de Serra Pelada.

Investidores japoneses da Mineração Yamato do Brasil (Miyabras) querem retomar a produção de ouro em Serra Pelada, em Curionópolis, no Pará, e mecanizar a exploração de rejeitos do garimpo. Edinaldo Aguiar, presidente da Coomigasp, cooperativa que possui a concessão da área, disse que está finalizando a minuta do contrato com os japoneses e que espera, até esta semana, aprovar o negócio em assembleia.
Os empresários Akio Miyake, Osamu Sugiyama e Hirosuke Otaki, sócios da Miyabras, visitaram, em julho, representantes do governo do Pará e da Cooperativa Mista dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp) para discutir o assunto.



Haveria, segundo os investidores, 23 toneladas de minérios, incluindo ouro, em pilhas de terra em volta do antigo garimpo de Serra Pelada, chamada de “montoeira”. O antigo garimpo era um buraco de 180 metros de profundidade cavado à mão pelos garimpeiros nos anos 1980, que foi fechado no governo Collor, em 1992, por falta de segurança.
“Existe ainda muito ouro no local e podemos recuperá-lo. Nossa intenção é ajudar a região, que é muito pobre, ajudar os garimpeiros”, disse Miyake, à Folha de S.Paulo, por telefone, de Fukoshima, no Japão, sem informar o valor que pretende investir no projeto.
Pela proposta, os japoneses ficam com 49% do ouro e outros minérios encontrados. A Coomigasp fica com os 51% restantes. Caso o negócio seja aprovado, será criada uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) nos próximos meses.
A Coomigasp, que representa cerca de 40 mil garimpeiros, tenta, desde 2010, retomar a exploração de ouro em Serra Pelada e ainda não teve sucesso. A concessão que pertencia à Vale foi repassada para os garimpeiros nesse período.
Desde o ano passado, a Coomigasp vem negociando a exploração do rejeito do garimpo, chamado de “montoeira”, com a Brasil Século III (BS3), empresa que tem como sócio o ex-deputado federal Virgílio Guimarães e que foi contratada para viabilizar o projeto.
O contrato firmado entre Coomigasp e BSIII previa que 44% do valor líquido do ouro, da prata e do paládio extraídos seriam destinados aos garimpeiros e que 56% ficassem com a empresa. As despesas com exploração, empregados e outros custos seriam responsabilidades da BSIII. O negócio não avançou devido a problemas financeiros da BSIII.
A cooperativa pretendia retomar a exploração em parceria com a Colossus Minerals, mas a operação não deu certo. A mineradora canadense fez o túnel, mas pouco antes de iniciar a operação, em 2014, pediu falência. A empresa já tinha investido R$ 450 milhões e precisaria de ainda mais recursos.
Representantes da Sandstorm Gold, empresa que financia produção futura de ouro, se reuniram em maio com membros da cooperativa para melhorar as relações e discutir a busca por novos investidores e possível retomada do empreendimento, que é uma joint venture da Colossus com a cooperativa. A Sandstorm precisaria captar algo em torno de US$ 30 milhões para retomar as atividades no projeto.
A Miyabras, que possui sede em Brasília, será a empresa responsável pela exploração dos rejeitos. A licença tem validade de um ano, podendo ser renovada. A empresa também seria responsável pela implantação do chamado Banco Ambiental, em Serra Pelada.
O objetivo do banco, de acordo com Miyake, é formar uma cooperativa de crédito para financiar a recuperação de áreas degradadas pelo uso do mercúrio no processo de coleta de ouro no local. 
FONTE: Folha de S.Paulo

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