DEUS ABENÇOE O BRASIL !!

ADORAMOS A SUA VISITA ! ESPERAMOS QUE A SUA EXPERIÊNCIA TENHA SIDO A MELHOR POSSÍVEL E QUE VOCÊ RETORNE OUTRAS VEZES. NOS VEMOS EM BREVE !

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

HISTÓRIA DO OURO NO PARÁ

SERRA PELADA – HISTÓRIA COMPLETA DO MAIOR GARIMPO A CÉU ABERTO DO MUNDO.


A história de Serra Pelada e seus garimpeiros sedentos e sonhadores com o poder que o ouro oferece iniciou o que é considerado como a corrida pelo ouro moderna. Ao final do ano de 1979, um vaqueiro que trabalhava na fazenda do velho Genésio encontrou uma pequena e autêntica pepita de ouro. A notícia se espalhou rápido, despertando o desejo de mudança de vida em milhares de homens que estavam dispostos a se aventurar em terras paraenses.
Em menos de três meses depois mais de trinta mil homens chegaram e se instalaram na região. Sob sol árduo e com regras específicas, eles logo encontraram ouro depósitos de ouro na Grota Rica e avançando rapidamente chegaram à Serra Pelada. Diante de grande oferta de ouro puro, esses homens montavam seus barracões onde havia espaço e sob lei rígida ditada ali mesmo se embrenhavam no meio de lama em busca de material. A descoberta de ouro era diária, sendo as pepitas mais raras, porém o ouro em pó abundante. Era sim o maior garimpo a céu aberto do mundo.

Violência e legalidade: Estima-se que nessa época, logo no início da década de 1980, a mortalidade diária era entre 10 a 15 homens. A contrapartida à violência era a quantidade exuberante de ouro encontrado, especialmente em pó – muitas pessoas ficaram ricas nessa época.
Essa realidade foi tratada com qualidade no filme “Serra Pelada” do diretor Heitor Dhalia, lançado em 2013 no Brasil. No longa é possível vivenciar a experiência e crueldade presente no dia a dia dos garimpeiros e entender a forma de pensar e agir daqueles dias de corrida.
Em 1984 o presidente Figueiredo pagou indenização de US$ 69 milhões à Vale, estatal Companhia Vale do Rio Doce, que detinha o poder de exploração mineral da região. Foi acertado que o garimpo permaneceria aberto por três anos ou quando se alcançasse a cota 190, vinte metros de profundidade.
A corrida que se iniciou nessa época é fonte de referência até os dias atuais. Contudo, um ano depois as autoridades fecharam esse garimpo e após o desligamento das bombas de sucção o buraco que estava mais próximo da meta de cota 190 foi completamente alagado novamente.
Novo garimpo foi aberto ao lado deste primeiro. Dessa vez a forma de trabalhar foi diferente: com a presença e exigência das autoridades acreditava-se que a busca estava sendo mais segura do que a primeira.
Para o garimpeiro ávido por progressão esse período foi o finalizador de sua decência e crença – a sabotagem era diária, onde muitas bombas de sucção eram inutilizadas por areia e açúcar em suas engrenagens. Além disso, o buraco amanhecia coberto de água diariamente, havendo necessidade de se reiniciar o trabalho. Foi como quebrar o homem do garimpo aos poucos.
                                                                                               
Dos anos 1990 ao século XXI
No ano de 1987, foi aprovada lei junto ao congresso que aumentou o tempo de exploração da área dos garimpeiros. O prazo foi estendido até 1992, quando Collor conferiu o direito de lavra ao Vale novamente. Em 2002, o congresso aprovou lei que restabelece possibilidade de garimpo e dois anos depois o Departamento Nacional de Produção Mineral definiu que a garimpagem seria permitida apenas sob cessão do Vale.
Finalmente em 2007, a empresa Vale cedeu o direito de exploração à Coomigasp – Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada que deu início às atividades em parceria com a empresa canadense Colossus.Passados alguns anos e após problemas de falência e dispensa de trabalhadores, ficou definido que as atividades voltariam a acontecer no segundo semestre de 2014.

Após quase trinta anos, a corrida pelo ouro permanece.

FILME :SERRA PELADA A LENDA DA MONTANHA DE OURO

 

  

                       

TV RECORD - JORNAL DA RECORD - EM BUSCA DO OURO -SERRA PELADA

 

 

ITAITUBA-PARÁ


O município de Itaituba, entre meados da década de 1980 e início da década de 1990, tinha sua economia fortemente baseada na extração do ouro no Vale do Tapajós, maior região aurífera do oeste paraense. Nesse período, estima-se que tenham sido exploradas da região mais de 500 toneladas de ouro. Em virtude do garimpo, o Aeroporto de Itaituba teve um dos maiores movimentos em pousos e decolagens de aeronaves no mundo. No entanto, observou também um crescimento desorganizado da cidade, com um significativo aumento da pobreza em áreas periféricas, bem como uma grande degradação ambiental causada pelo mercúrio. Com a decadência da exploração do ouro (no início da década de 90), a cidade começou a ver surgir empreendimentos ligados principalmente ao setor agropecuário e madeireiro.
A cidade foi chamada de último faroeste brasileiro, a capital dos garimpos. No auge da febre do ouro, Itaituba recebia hordas de gente vinda de todos os cantos do país. Vinte toneladas de ouro por ano chegaram a ser extraídos dos garimpos do Alto Tapajós no fim dos anos 80. Mesmo com a decadência da mineração no rio do ouro, eles não perderam a esperança. Dos mais de 700 garimpos, só 200 ainda estão em funcionamento. A produção não chega a três ou quatro toneladas por ano.

Fonte: WINKIPEDIA
Reportagem sobre o Garimpo do Creporizinho e Marupa.

Profissão Reporte -GLOBO-  PARTE 1
Profissão Reporte -GLOBO-  PARTE 2

                              Profissão Reporte -GLOBO-  PARTE 3        
Profissão Reporte -GLOBO-  PARTE 4

Nenhum comentário:

Postar um comentário